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ARACAJU,
capital do Estado de Sergipe desde 1855, quando o
então presidente da província, Inácio
Joaquim Barbosa, elevou o povoado de
Santo Antônio de Aracaju à soberba de
cidade e capital. |
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Aracaju
é um
município
e
capital
do
estado
de
Sergipe,
no
Brasil.
Localiza-se
no
litoral,
sendo
cortada
por rios
como o
Sergipe
e o
Poxim.
De
acordo
com a
estimativa
de 2016,
sua
população
é de
641 523
habitantes.[6]
Somando-se
as
populações
dos
municípios
que
formam a
Grande
Aracaju:
Barra
dos
Coqueiros,
Nossa
Senhora
do
Socorro
e
São
Cristóvão,
o número
passa
para
938 550
habitantes.
Apesar
de ser a
menos
populosa
das
capitais
nordestinas,
sua
localização
perfaz
como
importante
ponto
estratégico
enquanto
centro
urbano,
econômico,
cultural
e
político
para o
país.
É
apontada
como a
capital
com
menor
desigualdade
do
Nordeste
Brasileiro,
como a
cidade
com os
hábitos
de vida
mais
saudáveis
do país,
exemplo
nacional
na
consideração
de
ciclovias
nos
projetos
de
deslocamento
urbano
e é
considerada
a
capital
do país
com
menor
índice
de
fumantes,
segundo
o
Ministério
da
Saúde.
Está
entre as
capitais
com os
custos
de vida
mais
reduzidos
do país,
tendo
focado
mais
recentemente
suas
ações
turísticas
na
criação
de
alojamentos
coletivos
de
qualidade,
tais
como os
mundialmente
conhecidos
hostels.
Mediante
planejamento
têm sido
realizadas
ações de
plenas
melhorias
do
transporte
público
que
visem
incrementar
a
integração
dessa
nova
parcela
de
usuários
visitantes.
No
avanço
de
buscar
facilidades
de
acesso,
as
linhas
de
ônibus
podem
ser
monitoradas
em tempo
real via
GPS
aqui
Anualmente
tem como
comemorações
marcantes,
em seu
calendário
festivo-turístico,
os
eventos
do
Forró
Caju
e o Fest
Verão
Sergipe
e possui
um dos
museus
tecnológicos
mais
importantes
do país,
que fora
eleito
atração
do ano
em 2013
pelo
maior
guia
turístico
nacional
em
número
de
tiragem.
Trata-se
da
consagração
do
Museu da
Gente
Sergipana.
|
Topônimo
O
topônimo
"Aracaju"
pode ter
origem
no termo
tupi
arákaîu,
que
significa
"cajueiro
das
araras"
(ará,
arara +
akaîu,
cajueiro)
traduzido
diretamente
do tupi
é
cajueiro
das
araras.
Conta-se
que
antigamente,
onde
hoje
chamamos
de
Avenida
Ivo do
Prado,
era a
Rua da
Aurora,
rua que
serviu
de base
para que
se
projetassem
todas as
outras
do
centro
da
cidade,
formando
um
tabuleiro
de
xadrez,
tendo
como
centro a
região
onde
hoje é a
praça
Olímpio
Campos,
ou praça
da
Catedral.
Nessa
rua,
havia
vários
cajueiros
em toda
a sua
extensão
e alguns
papagaios
e araras
pousavam
nos
galhos
para
comer e
descansar.
Desse
fato,
temos a
visão de
onde
surgiu o
nome
Aracaju
(ara=
arara ;
caju=
cajueiro).
|
História
A
história
da
cidade
de
Aracaju[18]
está
relacionada
à da
cidade
de São
Cristóvão,
a antiga
capital
da
Capitania
de
Sergipe
(atual
estado
de
Sergipe).
Foi a
partir
da
decisão
de
mudança
da
cidade
que
abrigaria
a
capital
provincial
que
Aracaju
nasceu.
Fundada
em 1855,
foi a
segunda
capital
planejada
de um
estado
brasileiro
(a
primeira
foi
Teresina,
em
1852)[19][20].
Todas as
suas
ruas
foram
projetadas
geometricamente,
como um
tabuleiro
de
xadrez,
para
desembocarem
no rio
Sergipe.
Até
então,
as
cidades
adaptavam-se
às
respectivas
condições
topográficas
naturais,
estabelecendo
uma
irregularidade
no
panorama
urbano,
exceto
as
cidades
reais
fundadas
no
século
XVI por
exemplo
(geralmente
vilas
sedes de
protetorados
privados
a
exemplo
de
Olinda),
que eram
planejadas
de modo
linear
tendo
como
base uma
cruz de
acordo
com
mapas da
época. O
engenheiro
Sebastião
José
Basílio
Pirro
contrapôs
essa
irregularidade
e
Aracaju
foi, no
Brasil,
um dos
primeiros
exemplos
de tal
tendência
geométrica.
|
Período
pré-cabralino
Por
volta do
ano
1000, os
índios
tapuias
que
habitavam
a região
da atual
cidade
de
Aracaju
foram
expulsos
para o
interior
do
continente
por
povos
tupis
procedentes
da
Amazônia.
No
século
XVI,
quando
chegaram
os
primeiros
europeus
à
região,
a mesma
era
ocupada
por um
desses
povos
tupis: o
dos
tupinambás[21].
|
São
Cristóvão
No
início
da
ocupação
portuguesa
de
região
onde
hoje se
encontram
Aracaju
e
cidades
vizinhas,
ela
estava
sob a
jurisdição
da
Capitania
da Baía
de Todos
os
Santos,
que hoje
é o
estado
da
Bahia. A
princípio,
essa
região
era
território
do líder
indígena
Serigi,
que
dominava
desde as
margens
do Rio
Sergipe
até a do
Rio
Vaza-Barris.
Em 1590,
o
militar
português
Cristóvão
de
Barros
atacou
as
tribos
do
cacique
Serigy e
de seu
irmão
Siriri,
matando-os
e
derrotando-os.
Assim,
no dia 1
de
janeiro
de 1590,
Cristóvão
de
Barros
fundou a
cidade
de São
Cristóvão
junto à
foz do
Rio
Sergipe
e
definiu
a
Capitania
de
Sergipe,
ainda
subordinada
à
Capitania
da Baía
de Todos
os
Santos.
Mais
tarde, a
cidade
foi
transferida
para as
margens
do Rio
Poxim e,
enfim,
para o
Rio
Paramopama,
afluente
do
Vaza-Barris.
Assim,
São
Cristóvão
tornou-se
a
capital
da
província.
Diferente
do que
aconteceu
nos
outros
estados
da
Região
Nordeste,
a
capital
de
Sergipe
ficava a
mais de
vinte
quilômetros
de
distância
do mar
(caso
similar
ao de
João
Pessoa,
mas esta
não
perdeu o
status
de sede
com o
pretexto
da
transferência
do porto
para um
município
vizinho,
apenas
houve um
decaimento
no
bairro
do porto
fluvial;
vale
lembrar
que
tanto
Filipéia
quanto
São
Cristóvão
eram as
duas
maiores
e mais
antigas
cidades
reais de
uma
vasta
área
costeira
a norte
da então
capital
Salvador).
Desta
forma,
seus
portos,
por onde
passavam
navios,
ficavam
nos
rios.
|
De
povoado
a
capital
As
terras
onde
hoje se
encontra
Aracaju
originaram-se
de
sesmarias
doadas a
Pero
Gonçalves
por
volta do
ano de
1602.
Eram
compostas
de 160
quilômetros
de
costa,
mas, em
todas as
margens,
não
existia
nenhuma
vila,
apenas
povoados
de
pescadores.
No ano
de 1699,
tem-se
notícia
de um
povoado
surgido
às
margens
do Rio
Sergipe,
próximo
à região
onde
este
deságua
no mar,
com o
nome de
Santo
Antônio
de
Aracaju.
Seu
capitão
era o
indígena
João
Mulato.
Em
meados
do
século
seguinte,
em 1757,
Santo
Antônio
de
Aracaju
vivia
sem
maiores
crescimentos
e já era
incluída
como
sítio da
freguesia
de Nossa
Senhora
do
Perpétuo
Socorro
do Tomar
do
Cotinguiba.
Na então
capital
de
Sergipe,
São
Cristóvão,
estava-se
tendo
dificuldades
com
relação
aos
portos.
Como a
capital
ficava
no
interior
do
estado,
a
navegação
até os
portos
era
somente
fluvial,
o que
era um
inconveniente,
uma vez
que os
maiores
navios
não
tinham
passagem
por
conta da
tonelagem,
fazendo
os
portos
sergipanos
servirem
apenas
para
pequenas
embarcações.
A partir
de 1854,
a praia
que hoje
se situa
no
território
de
Aracaju,
perto da
foz do
Rio
Sergipe,
despertou
grande
interesse
do
governo
da
província
de
Sergipe,
que
transferiu
a
alfândega
e a Mesa
de
Rendas
Provinciais
para
aquele
local e
construiu
uma
Agência
do
Correio
e uma
Sub-Delegacia
Policial.
Além
disso,
um porto
foi
construído
na
praia,
denominada
"Atalaia".
A
província
necessitava
de um
porto de
porte
maior
para seu
progresso.
No dia 2
de março
de 1855,
a
Assembleia
Legislativa
da
Província
abriu
sessão
em uma
das
poucas
casas
existentes
na Praia
de
Atalaia.
Nesta
sessão,
tendo
previamente
analisado
a
situação
em que
se
encontrava
a
província,
Inácio
Joaquim
Barbosa,
presidente
da
Província
de
Sergipe
Del Rey,
decidiu
transferir
a
capital
de
Sergipe,
que era
São
Cristóvão,
para a
cidade
portuária
que
seria
erguida
ali. A
decisão
foi
recebida
com
grande
surpresa
pelos
presentes.
Assim,
no dia
17 de
março de
1855,
Inácio
Joaquim
Barbosa
apresentou
o
projeto
de
elevação
do
povoado
de Santo
Antônio
de
Aracaju
à
categoria
de
cidade e
a
transferência
da
capital
da
província
para
esta
nova
cidade,
que foi
chamada
simplesmente
de
Aracaju.
Foi um
dos
momentos
mais
importantes
e de
maior
repercussão
da
história
de
Sergipe.
A nova
localização
da
capital
iria
beneficiar
o
escoamento
da
produção
principalmente
açucareira
da
época,
além de
representar
um local
mais
adequado
para a
sede do
governo
para o
desenvolvimento
futuro.
A cidade
de São
Cristóvão
não se
revoltou
de forma
violenta
contra a
decisão,
tendo
apenas
feito
manifestações
de
protesto.
Dessa
forma,
Aracaju
passou à
frente
de
várias
cidades
já
estruturadas,
com
melhores
condições
enquanto
desenvolvimento
urbano.
Cidades
como
Laranjeiras,
Maruim e
Itaporanga
se
apresentavam
em
condição
superior
à de
Aracaju.
Desde
então,
Inácio
Joaquim
Barbosa
vem
sendo
considerado
o
"fundador
de
Aracaju",
tendo
atualmente
um
monumento
em sua
homenagem
na Orla
de
Atalaia.
Por não
se ter
tido
êxito em
encontrar
nenhum
retrato
do
presidente
de
Sergipe,
o
monumento
não é
uma
estátua,
mas uma
estrutura
de aço
de 5,5
metros
de
altura e
2 200
quilogramas.
Vista da
cidade
de
Aracaju
(c.
1903)
Somente
em 1865
a
capital
se
firmou.
A partir
dessa
data
ocorre
um novo
ciclo de
desenvolvimento,
que dura
até os
primeiros
e
agitados
anos da
proclamação
da
República.
Em 1884,
surge a
primeira
fabrica
de
tecidos,
marcando
o início
do
desenvolvimento
industrial.
Em junho
de 1886,
Aracaju
tinha 1
484
habitantes
e já
havia a
imprensa
oficial
e
algumas
linhas
de barco
para o
interior.
Em 1900,
inicia-se
a
pavimentação
com
pedras
regulares
e são
executadas
obras de
embelezamento
e
saneamento.
Centro
do poder
político-administrativo,
a Praça
do
Palácio
(atual
Praça
Fausto
Cardoso)
foi o
ponto de
partida
para o
crescimento
da
cidade,
pois
todas as
ruas
foram
ordenadas
geometricamente
para
terminar
no Rio
Sergipe.
|
Planejamento
urbano
Como
Aracaju
surgiu
com o
objetivo
de
sediar a
capital
da
província
de
Sergipe
del-Rei,
que até
este
momento
se
localizava
na
cidade
de
São
Cristóvão,
segundo
alguns
historiadores,
o
Centro
foi
idealizada
com
"planejamento
urbano"
desde o
início,
pois as
primeiras
ruas
estão
organizadas
de forma
a
lembrar
um
tabuleiro
de
xadrez.
O
responsável
pelo
desenho
da
cidade
de
Aracaju
foi o
engenheiro
Sebastião
José
Basílio
Pirro.
A
construção
da
cidade
apresentou
algumas
dificuldades
de
engenharia,
pois a
região
continha
muitos
pântanos,
pequenos
lagos
e
mangues.
Apesar
de se
saber o
dia
exato de
fundação
da
cidade,
não se
sabe com
certeza
qual foi
o ponto
inicial
urbano.
É
provável
que ela
tenha
sido
ocupada
a partir
da atual
Praça
General
Valadão,
onde se
situava
o porto.
Existe
um
bairro
na
cidade
chamado
América,
o nome
das ruas
dele em
grande
parte
são
nomes
dos
outros
países
da
América,
há,
também,
em
Aracaju,
ruas que
homenageiam
os
outros
estados
da
federação
e há
bairros
como o
Médici e
o
Castello
Branco
que
fazem
homenagem
aos
generais
que
comandavam
o país
na época
em que
os
mesmos
foram
construídos.
|
Geografia
O solo
da
cidade
era
principalmente
composto
por
areia e
em zonas
estuarinas
(como
nos
Bairros
Salgado
Filho,
Grageru,
São
José,
Porto
Dantas e
Coroa do
Meio)
era uma
área de
manguezal,
constantemente
inundada.
Hoje,
grande
parte da
área de
manguezal
está
coberta
por
concreto
em
diversos
pontos
da
cidade.
A
vegetação
original
e o
mangue,
que
ficava
principalmente
às
margens
do Rio
Sergipe,
foram
quase
completamente
soterrados.
Na zona
norte da
cidade
estão as
áreas
mais
elevadas,
com
destaque
para o
morro do
Urubu,
que tem
altitude
máxima
aproximada
de 100m.
Próximo
a ele
existem
diversas
colinas
que dão
uma
acidentalidade
ao
relevo
local, a
exemplo
do que
acontece
nos
bairros
Cidade
Nova e
18 do
Forte.
Os
prédios
baixos
facilitam
a
circulação
de ar,
ajudando
a
aliviar
as altas
temperaturas
que
afligem
a cidade
na maior
parte do
ano. Ao
contrário
do que
acontece
nas
capitais
litorâneas,
a zona
mais
rica da
capital
está às
margens
do Rio
Sergipe
e no
Centro.
À
beira-mar,
estão os
hotéis e
casas de
veraneio,
com
exceção
de
bairros
como a
Atalaia
e a
Coroa do
Meio,
que
contém
uma
grande
densidade
demográfica.
As
unidades
que
compõem
o quadro
morfológico
são os
tabuleiros
sedimentares
e
planície
flúvio-marinha
e
planície
marinha.
Relevo
dessecado
do tipo
colina.
Aprofundamento
de
drenagem
muito
fraca e
extensão
de suas
formas.
Os
tabuleiros
sedimentares
são um
conjunto
de
baixas
elevações,
com
forma de
mesa,
separadas
por
vales de
fundo
chato,
onde se
desenvolvem
amplas
várzeas.
O relevo
plano
faz com
que seja
bastante
apropriada
a
prática
do
ciclismo,
sendo
este o
meio de
transporte
incentivado
pela
Prefeitura.
A
escolha
da
bicicleta
ajuda a
diminuir
os
congestionamentos
e libera
o
transporte
público.
Apesar
disso, o
ciclismo
ainda é
meio de
transporte
para as
classes
mais
baixas.
Existem
algumas
grandes
ciclovias
na
cidade.
As mais
antigas
são da
avenida
Augusto
Franco,
avenida
Beira
Mar, e
mais
recentemente,
avenida
São
Paulo
(em
direção
aos
bairros
mais
periféricos),
e da
praia de
Atalaia.
A cidade
tem a
leste o
Rio
Sergipe,
onde
ficava
localizada
a praia
13 de
Julho
(mesmo
nome do
bairro).
Hoje, no
lugar da
praia,
está uma
balaustrada
e uma
zona
para
atividades
relacionadas
com o
lazer.
Em seu
curso á
margem
da
capital
sergipana,
o rio é
considerado
salobre.
Nas
imediações
da foz o
rio
separa a
capital
da Ilha
de Santa
Luzia e
deságua
na praia
da
"Coroa
do
Meio",
onde
também é
despejada
a maior
parte do
esgoto
doméstico.
O
abastecimento
de água
é feito
a partir
do rio
Poxim,
que
corta a
cidade
pelos
bairros
Jabutiana,
São
Conrado
e
deságua
no rio
Sergipe,
no
bairro
13 de
Julho, e
do Rio
São
Francisco
através
de uma
rede de
adutoras.
Na
divisa
com a
cidade
de Nossa
Senhora
do
Socorro
existe o
Rio do
Sal, de
onde a
Prefeitura
e
particulares
retiram
água
para
regar os
canteiros
públicos
e outras
tarefas
onde não
há
necessidade
de se
utilizar
água
potável.
|
Clima
O
clima
é quente
e úmido,
com
período
chuvoso
de março
a
agosto.
A
temperatura
média
anual é
de 26 °C
e
precipitação
média
anual de
1 590
milímetros.
Os meses
mais
quentes
de
Aracaju
são:
janeiro,
fevereiro
e março,
com
temperatura
média de
27 °C,
sendo
que a
média
das
máximas
são
29 °C e
a das
mínimas
24 °C.
Já os
mais
frios
são
julho e
agosto,
com
temperatura
média de
24 °C, a
média
das
máximas
não
supera
os
27 °C, e
à
noite
a
temperatura
pode
cair
para
19 °C.
Porém,
pode
acontecer
de a
temperatura
ficar
mais
quente
no
inverno
e mais
fria no
verão,
como em
2002.
Em
Aracaju
os meses
mais
chuvosos
são
entre
março e
julho,
pois o
vento
forte
devido
às
temperaturas
mais
baixas
no Sul e
Sudeste
do país
nesses
meses
trazem
várias
nuvens
carregadas.
Nesse
período,
a
quantidade
média de
chuva
supera
os
150 mm
por mês.
Entre
esses
meses, o
mais
chuvoso
é o
maio,
cuja
média é
de
aproximadamente
334 mm.
Nos
meses
mais
secos,
entre
setembro
e
fevereiro,
o vento
fica
mais
fraco,
só
conseguindo
trazer
nuvens
leves,
então
chove
menos. O
mês mais
seco é
novembro,
que
chove em
média
52 mm. A
média de
chuvas
entre
esses
meses é
de
aproximadamente
entre
50 mm e
100 mm.
Segundo
dados do
Instituto
Nacional
de
Meteorologia
(INMET),
desde
1961 a
menor
temperatura
registrada
em
Aracaju
foi de
14,6 °C
em 30 de
agosto
de 1966,
e a
maior
atingiu
35,3 °C
em 7 de
abril de
2010. O
maior
acumulado
de
precipitação
em 24
horas
foi de
171,6 mm
em 18 de
maio de
1964.
Alguns
outros
grandes
acumulados
foram
157 mm
nos dias
16 de
maio de
1999 e
25 de
maio de
2011,
155,3 mm
em 25 de
janeiro
de 1965,
153,6 mm
em 16 de
abril de
1966 e
150,2 mm
em 12 de
maio de
1962. O
menor
índice
de
umidade
relativa
do ar
foi
registrado
na tarde
de 15 de
abril de
1980, de
47%.[26]
|
Demografia
Contando
com mais
de
570.000
habitantes,
segundo
o Censo
2010 do
IBGE,
distribuídos
em 181,8
km²,
Aracaju
tem uma
grande
densidade
demográfica,
mais de
3.100
hab/km².
A cidade
cresceu
muito
desde
1960,
como
outras
cidades
brasileiras.
Na época
possuía
115.713.
Passou a
183.670
em 1970,
293.100
em 1980
e
402.341
em 1991,
tendo
registrado
na
década
de 1980
crescimento
geométrico
de quase
5%. O
Coeficiente
de Gini
é de
0,47 com
limite
inferior
e
superior
respectivamente
entre
0,45 e
0,50.[9]
Tratando-se
de
religião,
a grande
parte da
população
de
Aracaju
pratica
o
Cristianismo,
Tendo
destaque
a
denominação
Católica
sendo
esta a
religião
predominante
no
estado,
onde
esta é
administrada
pela
Arquidiocese
de
Aracaju
e pelas
Diocese
de
Estância
e
Propriá.
A Igreja
Católica
atua no
Estado
em
diversas
áreas
algumas
delas
são as
áreas
educacionais,
socioculturais
e
religiosas.
De
acordo
com os
dados do
Novo
Mapa das
Religiões,
feito
pela
Fundação
Getúlio
Vargas
com
dados de
2009 da
Pesquisa
de
Orçamento
Familiar,
do
Instituto
Brasileiro
de
Geografia
e
Estatística,
72,26%
da
população
de
Aracaju
se
identifica
como
católica,
4,18%
como
evangélica
pentecostal,
9,23%
pertencem
a outras
denominações
evangélicas,
7,64%
não
possuem
religião
(podendo
ser
ateus,
agnósticos,
deístas),
3,25%
são
espíritas,
0,11%
seguem
religiões
afro-brasileira
e 3,09%
pertencem
a outros
grupos.
|
Política
O poder
executivo
do
município
de
Aracaju
tem como
chefe o
prefeito,
que
escolhe
seu
gabinete
de
secretários,
seguindo
o modelo
proposto
pela
Constituição
Federal.[34]
O atual
prefeito
da
cidade é
Edvaldo
Nogueira,
do
Partido
Comunista
do
Brasil
(PC do
B).
Prefeito
da
capital
sergipana
de 2006
a 2012,
Edvaldo
Nogueira
volta ao
cargo
após
vencer
as
eleições
municipais
de 2016
sendo
eleito
no
segundo
turno
com
146.271
votos, o
que
correspondeu
a 52,11%
dos
votos
válidos.[35]
A sede
da
prefeitura
ficava
no
Palácio
Ignácio
Barbosa,
prédio
histórico
inaugurado
em 1923
e
situado
na praça
Olímpio
Campos,
no
Centro
da
cidade,
mas
desde
2005 a
sede do
poder
executivo
está
situada
no
prédio
do
antigo
CESEC do
Banco do
Brasil
no
Conjunto
Costa e
Silva,
zona
oeste,
que foi
reformada,
modernizada
e
ampliada,
sendo
denominado
"Complexo
Administrativo
Prefeito
José
Aloísio
de
Campos"
incluindo
diversas
secretarias.
O poder
legislativo
é
constituído
pela
câmara
municipal,
atualmente
composta
por 24
vereadores
eleitos
para
mandatos
de
quatro
anos,
cabendo
a eles o
papel de
fiscalizar
e
assessorar
o
executivo,
além de
elaborar
leis
sobre
todos os
temas de
competência
do
município.[34][36].
A Câmara
de
vereadores
de
Aracaju
até hoje
não tem
sede
própria.
Ocupa há
três
décadas
o
Palácio
Maurício
Graccho
Cardoso,
antiga
Biblioteca
Pública
Estadual.
A câmara
dispõe
de um
terreno
no
Centro
Administrativo
Governador
Augusto
Franco,
no
bairro
Capucho
(Aracaju),
mas em
2010 o
então
presidente
Emanuel
Nascimento,
do
Partido
dos
Trabalhadores,
afirmou
que o
legislativo
municipal
não
dispõe
de
recursos
para
instalar
sua nova
sede,[37]
Em 2013
o
presidente
da
Câmara,
Vereador
Vinícius
Porto,
do DEM,
anunciou
que a
sede
própria
será
construída
no
bairro
Coroa do
Meio.[38]
mas a
ideia
não foi
adiante.[39]
No
âmbito
do
judiciário,
a
Comarca
de
Aracaju,
instalada
em 5 de
janeiro
de 1893,
possui
diversas
varas
cíveis e
criminais.[40]
A cidade
tem o
maior
eleitorado
de
Sergipe,
com 378
146
eleitores
divididos
em
quatro
zonas
(1º, 2º,
27º e
36º) e
974
seções
eleitorais,
segundo
dados de
2010.[41][42]
De
acordo
com a
legislação
brasileira,
por ter
mais de
200 mil
eleitores,
pode
haver
segundo
turno na
eleição
para
prefeito
de
Aracaju
caso o
primeiro
colocado
não
atinja a
maioria
dos
votos
válidos.[43]
|
Centros
comerciais
Aracaju
possui
um
centro
comercial
com
grandes
lojas,
tais
como
C&A,
Lojas
Emmanuelle,
Lojas
Riachuelo,
Lojas
Renner,
Lojas
Americanas,
Esplanada,
Ricardo
Eletro,
Magazine
Luiza,
Insinuante,
Casas
Bahia,
Centauro,
Meggashop
Outlet e
as redes
de
supermercado
Gbarbosa
(com
sede
principal
em
Aracaju),
o
Bompreço,
Atacadão,
Makro,
Extra,
Mercantil
Rodrigues,
Todo Dia,
Pão de
Açúcar
dentre
outros.
Outro
ponto
comercial,
mas
também
turístico
no
Centro
da
capital
são os
mercados
municipais
Albano
Franco,
Antônio
Franco e
Thales
Ferraz,
os quais
vendem
produtos
artesanais,
vestuário,
ervas
medicinais,
comidas
típicas
e
hortifrutigranjeiros.
Está em
construção
um
mercado
popular
de
eletrônicos
(tipicamente
fomentadores
das
internacionalmente
conhecidas
China
Town)
em
localização
privilegiada
da
cidade,
ao lado
do
terminal
de
ônibus
do
Mercado
Albano
Franco.
A cidade
possui
um dos
modernos
centros
operacionais
de
tecnologia
da
informação
da
empresa
multinacional
Politec
e conta
atualmente
com dois
shoppings-centers
construídos
e dois
em fase
de
construção.
O
primeiro
shopping
construído
na
cidade
foi o
RioMar
Shopping.
Inaugurado
em
1989,
passou
por
expansões
em
2008
e em
2011,
e
atualmente
está
passando
por uma
terceira
expansão,
que deve
ser
entregue
em
outubro
de
2017.
O
shopping
está
localizado
na
península
do
Serigy,
mais
especificadamente
no
bairro
Coroa do
Meio
que fica
às
margens
do Rio
Sergipe.
O
empreendimento
é ligado
ao
continente
pela
ponte
Godofredo
Diniz a
qual dá
acesso à
Avenida
Beira
Mar no
bairro
13 de
Julho,
uma das
áreas
mais
nobres
de
capital.
O
posterior
centro
comercial
privado
construído
foi o
Shopping
Jardins.
Inaugurado
em
1997,
passou
por
expansões
em
1998,
2004
e em
2006.
O
shopping
está
localizado
no
bairro
de mesmo
nome
e foi
responsável
pelo
crescimento
e
valorização
da
localidade
em seu
entorno,
com o
surgimento
de
diversos
prédios
residenciais.
Esta
localizado
também
nos
arredores
do
Parque
das
Sementeiras.
O
terceiro
shopping
está em
processo
de
finalização
no
Bairro
Industrial.
Trata-se
do
Aracaju
Parque
Shopping,
primeiro
shopping
da zona
norte da
cidade.
Abriga
uma
vista
privilegiada
por
estar às
margens
do Rio
Sergipe,
muito
próximo
do
centro
histórico
e
comercial
da
capital
mas
também
das
cidades
de
Barra
dos
Coqueiros
(pela
Ponte
João
Alves,
via de
ligação
entre
Aracaju
a esta
cidade
conurbada)
e
Nossa
Senhora
do
Socorro.
A
construção
do
quarto
centro
comercial
está
sendo
iniciada
na
localização
privilegiada
diante
da ponte
Gilberto
Vilanova
de
Carvalho,
sobre o
Rio
Poxim
onde se
situa a
entrada
viária
do
conjunto
Augusto
Franco a
qual dá
acesso
ao
bairro
Farolândia,
zona sul
da
capital
sergipana.
Na
Região
Metropolitana
de
Aracaju,
na
cidade
de
Nossa
Senhora
do
Socorro,
existe
também o
Shopping
Prêmio.
Além do
Centro
e dos
shoppings
nos
bairros
Jardins
e
Coroa do
Meio,
merece
destaque
o ramo
do
comércio
nos
bairros
Siqueira
Campos
e
Santos
Dumont,
voltados
ao
comércio
popular
e o
badalado
bairro
13 de
Julho,
onde
predominam
variadas
lojas,
tais
como
boutiques
e
delicatessens
voltadas
a
pessoas
de maior
renda.
A região
do
bairro
Atalaia
é
comparativamente
um dos
mais
carentes
de
serviços
dadas a
distância
do
principal
centro
comercial
da
cidade.
no
entanto,
o
comércio
tem
crescido
vertiginosamente
de olho
no
crescimento
turístico
da
cidade
bem como
de novos
condomínios
residenciais
habitados
principalmente
por
moradores
provenientes
de
outras
localidades
que
priorizam
a
comodidade
de morar
na
enseada
de
praias
da
região.
Este
vácuo de
investimentos
é o que
tem
financiado,
por sua
vez, a
rápida
expansão
do
comércio
especificamente
na
região
da Orla
de
Atalaia
e, em
particular,
com a
chegada
das mais
variadas
redes de
franquias
low
cost
na
região
tais
como a
rede de
hotéis
Ibis
Budget,
de
alimentação
Subway
e
McDonalds
mas
também
de
academias
Smart
Fit que
encontra-se
em fase
de
implementação.
Este
fenômeno
potencial
tem
propiciado
a maior
integração
física
desta
área
turística
e de
nova
ocupação
dos
habitantes
da
cidade
com as
regiões
tradicionalmente
mais
comerciais,
já que
também a
área
central
da Orla
de
Atalaia
(conhecida
como os
Arcos
da Orla
de
Atalaia)
encontra-se
estrategicamente
localizada
a 3,5
quilômetros
do
Aeroporto
de
Aracaju,
ponto de
grande
interesse
em
acesso
da
maioria
dos
visitantes
da
cidade.
|
Saúde
A saúde
em
Aracaju
é
administrada
pela
Secretaria
Municipal
de
Saúde,
que
planeja
e
executa
as ações
na área,
de
acordo
com os
princípios
do
Sistema
Único de
Saúde.
Existem
quatro
estabelecimentos
de saúde
públicos
com
internação
e
dezesseis
estabelecimentos
de saúde
privados
com
internação.
São 2
491
leitos,
sendo 2
053
disponíveis
ao
Sistema
Único de
Saúde
(2002,
IBGE).
A cidade
conta
com 43
unidades
de saúde
da
família
do
PSF.
A
expectativa
de vida
é de
74,3
anos
(IBGE,
Censo
2010)
e 16,73%
em cada
mil
crianças
nascidas
vivas
morrem
antes de
um ano
de idade
(IBGE,
2010).
Aracaju
é a
capital
brasileira
com
menor
índice
de
fumantes
do país,
apenas
8% dos
moradores
da
cidade
tem esse
vício.
|
Segurança
Pública
No
quesito
violência
urbana,
figura
no
ranking
das 50
cidades
mais
violentas,
segundo
pesquisa
publicada
no
início
de 2016
pela ONG
mexicana
"Securidad,
Justicia
Y Paz",
posicionando-se
no 38°
lugar.
Outra
pesquisa,
de
agosto
de 2016,
realizada
pela
FLACSO
(Faculdade
Latino-Americana
de
Ciências
Sociais)
- "Mapa
da
Violência
2016" -
aponta
Aracaju
como a
sexta
capital
mais
violenta
do País.
(No
ranking
de
capitais
brasileiras,
as seis
primeiras
colocadas
também
são da
região
Nordeste).
|
- Rodovias
-
Rodovias
federais
-
BR-101
–
sentido
Sul/Norte.
Encontra-se
em
processo
de
duplicação
em
todo
território
sergipano.
-
BR-235
–
sentido
litoral/
interior.
Passa
por
processo
de
reforma,
mediante
a
integração
de
Aracaju
ao
interior
da
região
norte-nordeste,
notadamente
o
pólo
de
Juazeiro-Petrolina
que
se
localiza
nas
divisas
entre
os
estados
da
Bahia
e
Pernambuco
a
422 km
da
capital
sergipana.
-
SE-201
-
via
ponte
Ponte
Aracaju-Barra
dos
Coqueiros.
Liga
a
capital
sergipana
em
direção
ao
Rio
São
Francisco
no
sentido
norte,
em
direção
à
fronteira
dos
estados
de
Sergipe
e
Alagoas.
-
SE-100
via
ponte
Joel
Silveira
que
interliga
o
litoral
sul
sergipano
à
capital,
mais
notadamente
a
Praia
do
Saco
e
Mangue
Seco
localidades
as
quais
distam
80 km
de
Aracaju.
Ademais,
com
a
ponte
Gilberto
Amado
se
concretizou
uma
nova
rota
de
ligação
à
Salvador
diretamente
pelos
litorais
dos
estados
da
Bahia
e
Sergipe
paralelamente
à
BR-101.
-
SE-090
rodovia
que
parte
da
BR-101,
em
Nossa
Senhora
do
Socorro
e
chega
em
Aracaju
pela
ponte
sobre
o
rio
do
Sal,
no
bairro
Lamarão
-
SE-065
chamada
de
Rodovia
João-Bebe-Água,
ligando
Aracaju
à
antiga
capital,
São
Cristóvão.
-
SE-466
ligando
São
Cristóvão
à
Aracaju,
via
Caípe
Novo,
chegando
no
bairro
Santa
Maria.
-
Ponte
José
Rollemberg
Leite,
ligando
o
conjunto
Marcos
Freire
II,
em
Nossa
Senhora
do
Socorro,
à
Aracaju
pelo
bairro
Porto
Dantas.
-
Avenida
Santa
Gleide,
no
Jardim
Centenário,
ligando
à
Avenida
Lauro
Porto,
em
Nossa
Senhora
do
Socorro,
permitindo
acesso
à
BR-101.
- Hidrovias
-
-
Porto
– O
porto
de
Sergipe,
Terminal
Marítimo
Inácio
Barbosa
-
TMIB,
localizado
no
município
de
Barra
dos
Coqueiros,
na
região
metropolitana
de
Aracaju
e
distante
15
km
da
capital,
está
apto
a
receber
embarcações
de
grande
porte.
Conta
com
terminal
de
passageiros,
servindo
de
principal
via
de
entrada
marítima
no
Estado.
Atualmente,
passa
por
processo
de
revitalização
e
ampliação
de
sua
capacidade.
O
Aeroporto
de
Aracaju
possui
24 voos
diários
provenientes
das mais
variadas
localidades.
Os
destinos
diretos
diários
(sem
escala/conexão)
são:
Brasília
(BSB),
Campinas(VCP),
Maceió(MCZ),
Recife(REC),
Rio de
Janeiro(GIG/SDU),
São
Paulo(CGH/GRU)
e
Salvador
(SSA).
Situa-se
na Av.
Senador
Júlio
Leite, a
3,5 km
dos
Arcos da
Orla de
Aracaju
e a
12 km do
centro
da
cidade.
Em 2013,
se
iniciou
seu
processo
de
reforma
e
ampliação
do
terminal
de
passageiros.
Transporte
público
- Ônibus Coletivo
O
transporte
público
na
cidade é
feito
por
ônibus,
através
de três
grupos
concessionários
Grupo
Progresso(Viação
Progresso
e
Transporte
Tropical),
Grupo
Fretcar
(Viação
Halley,
Viação
Modelo e
Capital
Transportes)
e Grupo
Itamaracá
em
sociedade
com o
Grupo
Parvi
(Viação
Atalaia),
cujos
ônibus
interligam
os
municípios
da
Região
Metropolitana:
Aracaju,
Nossa
Senhora
do
Socorro,
São
Cristóvão
e
Barra
dos
Coqueiros.
Estes
serviços
são
oferecidos
pelo
Sistema
Integrado
Metropolitano
e pelo
Sistema
Integrado
de
Transportes.
Hoje, é
possível
conhecer
toda a
cidade e
algumas
das
cidades
que
compõem
a Grande
Aracaju
(Barra
dos
Coqueiros,
São
Cristóvão
e
Nossa
Senhora
do
Socorro)
pagando-se
apenas
uma
passagem.
As
conexões
são
feitas
nos
Terminais
de
Integração.
Para
chegar a
vários
pontos
da
cidade,
é
necessário
fazer
conexões
entre
terminais.
Os
terminais
de
integração
são:
-
Centro
-
Zona
Sul
-
Zona
Norte
-
Zona
Oeste
-
Região
Metropolitana
-
Terminal Marcos Freire (à Zona Norte de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro);
-
Terminal Campus (à Zona Oeste de Aracaju, UFS, São Cristóvão).
-
Terminal da Barra dos Coqueiros (à Leste de Aracaju, via Ponte Construtor João Alves).
O custo
da
passagem
está na
média
brasileira.
Atualmente,
se pode
transitar
por toda
sua
região
metropolitana
com um
único
bilhete
tarifado
a 3,50
reais.
- Projeto do BRT, licitação e corredores exclusivos
De fato,
um dos
temas
mais
recorrentes
nas
eleições
locais
sempre
foi a
ambição
na
melhoria
do
transporte
público
de
massa,
porém na
prática
há
poucas
ações
concretas.
O
vencedor
da
eleição
de 2012
para
prefeito,
João
Alves
Filho,
prometeu
em
campanha
a
implantação
do
sistema
BRT,
alegando
ser mais
barato
que o
Veículo
Leve
sobre
Trilhos.
Para
tanto,
contratou
o
escritório
do
ex-prefeito
de
Curitiba,
Jaime
Lerner,
no
intuito
de criar
corredores
livres
nas
principais
artérias
da
cidade.
A
tentativa
de
implementação
da obra
se
iniciou
no ano
de 2014.[62]
Outra
promessa
de sua
campanha
eleitoral
foi a
licitação
do
transporte
público
da
capital
em
consórcio
com a
região
metropolitana,
algo
inédito
no
estado
de
Sergipe
pois
toda a
rede de
transporte
público
do
estado
funciona
mediante
concessões.
Ao
término
do ano
do seu
mandato
em 2016
nem a
licitação
nem o
projeto
BRT
concretizaram-se
efetivamente.
Apenas
algumas
faixas
exclusivas
foram
demarcadas
em
algumas
artérias
viárias,
tais
como na
Avenida
Beira
Mar, na
Avenida
Tancredo
Neves e
na
Avenida
Carlos
Rodrigues.
- Táxi
A
quantidade
de táxis
é acima
da média
de
muitas
cidades,
o que
provocou,
há
alguns
anos,
uma
grande
disputa
entre as
empresas,
tornando
o preço
das
corridas
de táxi
bastante
competitivos.
Dado o
fato que
não se
percorre
grandes
trajetos
nem se
possui
longos
congestionamentos
como em
outras
capitais,
muitos
aracajuanos
se
utilizam
desse
meio de
transporte
constantemente,
dado o
custo-benefício
dos
deslocamentos.
- Táxi Especial
Além dos
táxis
comuns,
existem
os
táxis-especiais
ou
táxis-lotação,
táxis
que
cumprem
roteiros
pré-determinados
de maior
distância
- que
fazem
apenas
algumas
poucas
linhas
na
cidade,
como:
Bugio/Centro,
18 do
Forte/Centro,
Lourival
Batista/Centro,
Sanatório/Centro,
Santos
Dumont/Centro,
Bairro
Industrial/Centro,
DER/Centro,
América/Centro
e Jessé
Pinto
Freire/Centro,
geralmente
levando
e
trazendo
moradores
de
bairros
periféricos
para o
Centro
de
Aracaju.
Esse
modal
tem
origem
nas
antigas
kombis
que até
a década
de 1960
faziam o
transporte
de
passageiros
para
esses
bairros
antes da
sistematização
do
transporte
coletivo
por
ônibus,
adaptando-se
ao modal
taxi por
compartilhamento,
com uma
frota de
carros
consideravelmente
novos, a
um preço
poucos
centavos
a mais
que o
ônibus
comum, o
que
tornou
esse
tipo de
transporte
bastante
atraente
ao
usuário.
- Regulamentação de novos modais
-
Atualmente,
um dos
mais
polêmicos
temas
urbanos
da
capital
sergipana
é a
entrada
de
aplicativos
de
transporte
por
compartilhamento
(Uber,
99
Táxis,
dentre
outros),
os
mototaxis
e os
táxis
comunitários
que se
deslocam
do
Centro
para
núcleos
urbanos
com
sérias
carências
de
transporte
coletivo
(Santa
Maria,
Jabutiana,
Coroa do
Meio,
etc).
Alguns
projetos
tramitam
na
Câmara
Municipal
defendendo
a
legalização
desses
meios de
transporte,
mas o
poder
executivo
municipal
proíbe
esses
modais,
usando
inclusive
do
atributo
de
multar e
apreender
veículos.
- Transporte Ferroviário
-
Aracaju
não
possui
perspectiva
de
implementar
metrô
nem
linhas
de
trem
de
passageiros.
No
entanto,
apesar
de
entrevista
realizada
pela
imprensa
local no
ano de
2010
onde o
ex-prefeito
Edvaldo
Nogueira
propôs a
implantação
do
VLT,
após
alguns
anos (em
2016) o
mesmo
político
se
retratou
do que
já se
ambicionara
um dia.
Curiosamente,
nesse
intervalo
de tempo
entre as
declarações
supracitadas,
o VLT
tem sido
amplamente
projetado
e
implementado
por
outras
cidades
país
afora.
Esse
sonho,
que já
tem sido
concretizado
em
várias
cidades
nordestinas,
parece
cada vez
mais
distante
da
realidade
aracajuana.
Isso se
dá pela
falta de
ambição
dos
administradores
locais
em
gerenciar
os bens
públicos
eficientemente.
Por
outro
lado,
nas
localidades
de
Maceió,
João
Pessoa,
Juazeiro
do Norte,
Natal
e
especialmente
no
Recife
onde
nesta
apresenta-se
uma
verdadeira
referência
de
modelo
numa
complexa
integração
intermodal
de
transportes
urbanos,
o VLT ou
até o
metrô já
são uma
realidade
concretizada.
Além
disso, é
notável
que
outras
tantas
cidades
estão em
processo
de
implementação
do VLT
mas
também
de metrô
urbano.
Na
realidade
aracajuana
é sabido
que a
medida
de
melhoria
do
transporte
público
visa não
somente
desafogar
o
trânsito
e
utilizar
as
antigas
linhas
férreas
obsoletas
da
antiga
RFFSA
que
estão em
desuso
por todo
estado
de
Sergipe
mas
também
possibilitaria
a
melhoria
da
mobilidade
urbana e
a
integração
com
outras
cidades
históricas
da
região
metropolitana
e com
grande
valor
turístico
pelas
quais as
linhas
passam,
tais
como
São
Cristóvão,
Riachuelo,
Itaporanga
d'Ajuda,
Laranjeiras,
e que
também
possuem
como
demanda
pública
trabalhadores
em geral
e
estudantes.
Esse
projeto
certamente
ocasionaria
maior
eficiência
econômica
ao
integrar
e
facilitar
o
deslocamento
urbano à
região
metropolitana
da
capital
aracajuana.
Ademais,
vislumbrando-se
para
além do
âmbito
fechado
da
cidade,
seria
igualmente
possível
religar
a malha
ferroviária
presente
em
Sergipe
com as
do
Sudeste
brasileiro
por meio
da já
existente
Linha
Norte
da
Viação
Férrea
Federal
do Leste
Brasileiro
via
Salvador.
- Transporte Cicloviário e Ciclovias
Em
ressonância
em ser
reconhecida
como
A
Capital
da
Qualidade
de Vida
vem
ganhando
destaque
o
inovador
sistema
de
deslocamento
urbano
chamado
de
Caju
Bike.
Trata-se
de
plataformas
com
bicicletas
espalhadas
no
Centro e
zona Sul
da
cidade,
onde se
pode
utilizá-las
para
prática
de
atividade
física
mas
também
como
meio de
transporte
limpo e
eficiente.[
Neste
último
caso,
propicia
importante
integração
modal
entre
alguns
terminais
de
ônibus,
nas
imediações
das
principais
faculdades
e áreas
de lazer
da
cidade.
Assim
como
outras
vias de
transporte
público
eficiente
deveriam
proporcionar
em
menção
ao metrô
ou VLT
supracitados.
Contudo,
o Caju
Bike
ainda
tem se
mostrado
incipiente
mesmo já
tendo
sido
implantado
desse
2014. O
aplicativo
apresenta
deficiências,
causando
reclamações
de
usuários
locais e
turistas.
Outra
carência
desse
sistema
é a de
que ele
curiosamente
não se
expandiu
para as
áreas
onde
estão as
principais
ciclovias
da
cidade,
nas
avenidas
Tancredo
Neves,
Rio de
Janeiro
e São
Paulo.
A
bicicleta
tem uma
crescente
importância.
Atualmente
é visto
como um
dos
meios de
transportes
mais
importantes
da
cidade,
pois
além do
fácil
deslocamento,
e um
transporte
ecologicamente
correto.
Antes
apenas
com duas
ciclovias
- a da
Avenida
Rio de
Janeiro
ou
Augusto
Franco e
da
avenida
Beira
Mar
(Zona
Sul) - a
cidade
vem
recebendo
investimentos
federais
provenientes
do
Ministério
das
Cidades
para a
construção
de mais.
Alguns
anos
atrás
foi
construída
ao longo
da
Avenida
São
Paulo,
dando
continuidade
à da
Avenida
Rio de
Janeiro,
e
atualmente
sendo
expandida
para
outros
locais,
como o
Conjunto
Orlando
Dantas e
a
Avenida
Beira-mar,
às
margens
do rio
Sergipe.
Atualmente,
a cidade
tem mais
de 100
quilômetros
de
ciclovias,
sendo
considerada
a
capital
do país
com a
maior
malha
cicloviária
por
número
de
habitantes.
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Transporte Hidroviário
-
Transporte
Hidroviário
Atravessada por quatro rios, o
transporte hidroviário foi muito
importante nos primórdios de Aracaju,
que tinha linhas regulares para Santo
Amaro, Maruim, São Cristóvão e
Itaporanga D'Ajuda. Na década de 1970
foi inaugurado no Centro o Terminal
Hidroviário Jackson de Figueiredo. Até o
ano de 2006 existiam duas linhas
oficiais: uma para a Barra dos Coqueiros
e outra para a Atalaia Nova, ambas via
Rio Sergipe. Com a inauguração da
ponte Construtor João Alves a concessão
das linhas à empresa H. Dantas foi
suspensa e o modal ônibus passou a
atuar. Sendo um transporte mais barato,
era possível mantê-lo para beneficiar a
população e dar pluralidade das opções
modais semelhante ao que acontece entre
Rio de Janeiro, Niterói e outras cidades
que são atendidas por lanchas e ônibus
próximas à capital fluminense. A prova
da popularidade do transporte fluvial
pelo Rio Sergipe é que as pequenas
canoas fechadas motorizadas,
popularmente chamadas de "tó-tó-tó",
continuam funcionando pela metade do
preço da passagem de ônibus, ligando do
antigo hidroviário da Barra dos
Coqueiros até o atracadouro do Mercado
Municipal, em Aracaju.
-
Calçadas, Praças,
Passarelas e Cidadania na
Mobilidade Urbana
Aracaju foi a segunda cidade brasileira
a criar uma rua exclusiva para
pedestres, a Rua João Pessoa, no Centro
da cidade, em 1982. Anos após, foram
calçadas no mesmo trecho as ruas
Laranjeiras e São Cristóvão. Alguns
calçadões dedicados ao lazer também
foram implantados, como os da Avenida
Beira Mar e Orla da Atalaia, ambos na
zona sul, e o da Avenida Visconde de
Maracaju, na zona norte.
Até os
dias atuais, Aracaju não tem uma
política pública definida por lei para a
padronização de suas calçadas. Desse
modo, o desrespeito ao pedestre é uma
constante em toda a cidade:
desnivelamento das calçadas, ocupação
irregular para atividades comerciais,
pisos danificados, passeios públicos
estreitos e sem padrão são alguns desses
problemas.
A
exceção do Centro da Cidade, os bairros
aracajuanos possuem poucas praças. Além
disso, a arborização é importantíssima
para o pedestre em uma cidade de clima
tropical e de temperaturas elevadas o
ano todo. Bairros populosos como
Siqueira Campos, Santos Dumont e bairros
comerciais como Centro e São José
possuem um déficit acentuado de
arborização e de passeios públicos.
No
tocante às passarelas, existem apenas
três na cidade, duas estão na BR-235,
entrada/saída principal da cidade e uma
na Avenida Tancredo Neves, nas
imediações do DETRAN/SE. Com o
crescimento urbano muito acelerado das
últimas duas décadas, é urgente a
elaboração de novas passarelas,
especialmente em alguns pontos de grande
fluxo de pedestres em vias largas e
movimentadas da cidade. São elas:
-
Avenida Maranhão, na altura do
bairro Santos Dumont.
-
Viaduto do DIA entre o terminal de
ônibus e o Hipermercado Extra.
-
Avenida Heráclito Rollemberg em dois
trechos: no bairro São Conrado e no
Conjunto Augusto Franco.
-
Avenida Tancredo Neves em quatro
trechos: Rodoviária Nova, Petrobrás,
Jabutiana e Jardim Esperança.
-
Avenida Rio Branco (Rua da Frente),
no Centro.
-
Avenida General Euclides Figueiredo,
no bairro Lamarão.
Obras estruturantes
necessárias para o futuro
Uma
série de obras estruturantes amenizariam
problemas relativos ao trânsito. Em
2013, foi anunciado pela prefeitura de
Aracaju e pelo Governo do Estado de
Sergipe um ousado plano de construir uma
via expressa que atravessaria 22
localidades da capital desde o Lamarão
até o bairro Aruana. Batizada à época de
Avenida Perimetral Oeste, ela não saiu
do papel. Algumas intervenções hoje se
fazem urgentes em alguns logradouros
tais como:
-
Construção de viaduto no cruzamento
das avenidas: Nova Saneamento e Rio
de Janeiro, outro no cruzamento das
avenidas Desembargador Maynard e Rio
de Janeiro, outro no cruzamento das
avenidas Hermes Fontes Adélia
Franco, Silvio Teixeira e rua Nestor
Sampaio, e outro no cruzamento das
Avenidas Francisco Porto e Anízio
Azevedo;
-
Passagem suspensa em cinco esquinas
da Avenida Beira Mar com as
seguintes avenidas: Anizio Azevedo,
Francisco Porto, Silvio Teixeira,
Tancredo Neves e Murilo Dantas;
Duplicação da Avenida Euclides
Figueiredo.
A
velocidade máxima permitida nas ruas de
Aracaju é de 60 km/h, medida por
fotossensores e lombadas eletrônicas.
Mesmo assim, não é incomum o desrespeito
aos limites de velocidade, gerando
muitos acidentes, incluindo vítimas
fatais.
Nos
horários de pico vê-se um efetivo muito
baixo de agentes de trânsito. A SMTT
alega dispor de poucos recursos para
contratar mais mão-de-obra e a solução
paliativa adotada nos últimos anos é o
seccionamento das avenidas com
semáforos. Esse excesso de sinalização
semafórica não resolveu os problemas de
engarrafamentos e estrangulamentos de
vias na capital sergipana. No entanto,
por ser mais barato, é o aplicado.
Rodoviária
Aracaju possui dois terminais
rodoviários. O Terminal Rodoviário de
Aracaju, oficialmente Terminal
Rodoviário José Rollemberg Leite, está
localizado às margens da Avenida
Tancredo Neves, na entrada da cidade
para quem vem da BR-101. A Rodoviária
Nova, como é mais conhecida, recebe
ônibus de viações estaduais, regionais e
nacionais. Pode-se ir e vir de muitas
cidades de Sergipe, diversas cidades da
região nordeste, além dos mais variados
estados do Brasil.
Cerca
de quinze empresas operam com transporte
interestadual em Aracaju. Do fluxo total
de passageiros no terminal José
Rollemberg Leite, 16% são de viajantes
de outros estados. As viações ali
presentes, são: Rota Transportes;
Águia Branca; Real Alagoas;
Gontijo;
Progresso;
Itapemirim;
Emtram,
Expresso Guanabara, Coopertalse e
Coopetaju.
O
Terminal Rodoviário Luiz Garcia
[72], mais conhecida como
Rodoviária Velha, está localizada no
Centro da capital. Foi inaugurada em
1962 e em 1978 deixou de receber ônibus
interestaduais com a inauguração da
Rodoviária Nova. De 1978 até 1994 operou
apenas com linhas da
Região Metropolitana de Aracaju e em
1995, com a entrada do sistema de
transporte alternativo de cooperativas,
retomou operações para todo o estado de
Sergipe. As empresas que atuam nesse
terminal são: Rota; Coopertalse,
Coopetaju e Via Norte.
Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros
Sobre
o rio Sergipe, foi construída a Ponte
Construtor João Alves, ou ponte Aracaju
- Barra dos Coqueiros, que liga Aracaju
à
Barra dos Coqueiros (cidade
construída na Ilha de Santa Luzia). O
nome da ponte é uma homenagem ao pai do
governador que promoveu a construção,
João Alves Filho, do
DEM. Entretanto, no início da obra,
muitas pessoas sugeriram a mudança do
nome da ponte para
Zé Peixe, uma figura
emblematicamente conhecida da cidade por
atravessar o rio Sergipe a nado, mesmo
depois de idoso, sendo um prático
conhecido nacionalmente. A Ponte
Aracaju-Barra dos Coqueiros (Ponte
Construtor João Alves) liga a capital
Aracaju ao município de Barra dos
Coqueiros, cidades do litoral de
Sergipe. Aracaju encontrava-se separada
de sua vizinha Barra dos Coqueiros pelo
Rio Sergipe. Foi inaugurada no dia 24 de
setembro de 2006. Seu propósito é
aproximar a capital Aracaju ao porto do
estado, à beira do oceano Atlântico,
dentro do município vizinho da Barra dos
Coqueiros. Com a obra, o litoral norte
do Estado, que vai da foz do Rio Sergipe
até à foz do Rio São Francisco está mais
acessível ao turismo em Aracaju. O
projeto original é impactantemente
arrojado para os padrões locais e,
conforme informava o portal oficial do
governo do estado, trata-se da segunda
maior ponte urbana do país quando
inalizada em 2006, sendo a maior do
Nordeste. A obra empregou quase mil
operários durante sua construção e chama
a atenção sua valorização como
cartã-postal integrado ao rio Sergipe,
pois pode ser vista desde o centro da
cidade até a foz do rio à beira do
oceano sob vários ângulos.
Orla de Atalaia
A Orla
de Atalaia é um dos principais cartões
postais da cidade. Possui 6 km de
extensão e está situada a 9 km do centro
da cidade. A maioria dos principais
hotéis e restaurantes da cidade
localizam-se muito próximos ou, na
maioria das vezes, são integrados à
orla. Boa parte dos restaurantes com
pratos típicos da região ficam
localizados na região do corredor
denominado
Passarela do Caranguejo, o qual
possui um monumento em forma de
'Caranguejo Gigante' a céu aberto onde
se pode tomar uma bela foto da praia e
do crustáceo que tanto caracteriza a
culinária local.
Além
da praia, com sua ampla faixa de areia
até o mar, a Orla de Atalaia possui em
sua estrutura alguns lagos artificiais,
pista de cooper e regiões com fontes de
água com iluminação e sonoridade
especiais. Além disso, apresenta
diversas áreas de lazer, tais como
quadras poliesportivas, clube de tênis,
kartódromo e rampas de skate e
patins espalhadas por toda sua extensão.
Tradicionalmente nos finais de semana
ocorrem diversos eventos culturais, tais
como por exemplo o popular 'Som de
Calçada' que agita a juventude local na
área conhecida pelos locais como
'Calçadão da Cinelândia'.
A Orla
de Atalaia comporta feiras permanentes e
itinerantes de venda de artesanato e
comidas típicas. O mais famoso deles é o
Centro
de Arte e Cultura J. Inácio que
conta com 48 estandes, onde ficam a
mostra as principais obras artísticas e
de artesanato dos artistas sergipanos.
Além disso, as mais conhecidas
aglomerações estão na 'Feira do Turista'
e na 'Passarela do Artesão', onde
encontra-se integradamente artesanatos
locais e comidas típicas da região.
Em
critérios de esculturas a céu aberto, a
região da Orla apresenta o
Monumento aos Formadores de
Nacionalidade, que foi construído
para homenagear personalidades da
história brasileira. As estátuas de
bronze representam, dentre outras
personalidades: Joaquim José da Silva
Xavier, Zumbi dos Palmares, Dom Pedro
II, José Bonifácio de Andrade e Silva,
Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Duque
de Caxias, Barão do Rio Branco, Getúlio
Vargas, Juscelino Kubitschek.
Ademais na Orla situa-se o igualmente
importante
Espaço
de Convivência Cultural que, por
estar integrado em localização perto da
Praça dos Arcos, serve de um orgulhoso
resgate cultural a um passado conhecido
pelos sergipanos mas não tão conhecido
pela maioria dos visitantes da cidade.
Trata-se de personalidades de grande
importância e reconhecimento para a
cultura local. Destacam-se nomes locais
como Gumercindo de Araujo Bessa, João
Batista Fernandes,
Tobias Barreto (filósofo e
escritor),
Silvio Romero (deputado provincial e
federal de Sergipe), José Calasans
(intelectual e magistrado), Fernando
Pessoa, (advogado, professor e crítico),
João Ribeiro (jornalista, historiador e
membro da Academia Brasileira de Letras)
e Horácio Hora (importante pintor do
Romantismo brasileiro).
Por
fim, e não menos importante, é na
imponente Orla de Atalaia que
localiza-se o
Oceanário de Aracaju. Sob uma vista
aérea, a estrutura possui formato de
tartaruga e internamente abriga não só a
querida tartaruga mas também diversos
outros animais marinhos em 20 aquários e
tanques. Essa construção, tal como o
pórtico escultural em sua entrada são
uma maravilhosa homenagem a estes
animais que habitam a costa sergipana. |
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